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O que fazer quando a criança é chatinha para comer?

Se o seu filho cismou essa semana em só comer macarrão, saiba que é mais fácil do que você pensa convencer seu bebê a variar o cardápio.

Bebês gostam de rotinas. Eles adoram manter seus horários e odeiam quando sua rotina é interrompida. Então como fazer com que ele aceite mudanças na dieta?
As crianças precisam comer diariamente, pelo menos, 500mg de cálcio, uma xícara de vegetais e legumes, uma xícara de frutas e de 6 colheres de sopa de grãos e 4 colheres de sopa de carne ou proteína para ter uma dieta balanceada. E, nesse grupo, não devemos incluir batatas fritas!
Claro que quando seu filho recusa esse prato colorido e balanceado é muito mais fácil apelar para o macarrão que deixá-lo sem comer. Mas, um dos maiores problemas é que, aos pouco, os pais deixam de oferecer os alimentos saudáveis e passam a garantir o sucesso do cardápio com batata fritas e massa. O resultado é o crescente número de crianças obesas no mundo, inclusive no Brasil. 
Lembre-se que hábitos alimentares e paladar são desenvolvidos cedo e as opções que são dadas enquanto bebê ajudam a definir a dieta do adulto que se tornará. Mas como fazer com que seu bebê aceite o prato de legumes verdinhos para o qual ele tem torcido o nariz?
Faça a investida no momento da fome. Veja qual o horário que o seu bebê mais demonstra fome e apresente cenouras raladas, purês de ervilhas entre outros pratos coloridos para matar o apetite.  
Disfarce os alimentos. Coloque um purê de cenoura no macarrão, faça pães de espinafres. Seja criativa e deixe seu bebê comer coisas saudáveis sem perceber. Algumas mães cozinham os vegetais no leite, ao invés da água. É uma boa dica para quem tem filhos loucos por leite. Mesmo sem saber o que estão comendo, eles começam a se acostumar como gosto dos legumes e vegetais.
Dê o exemplo. Não adianta forçar seu filho a comer beterraba se você não passa perto da salada. As crianças imitam tudo o que os pais fazem. Então, tenha em mente que é muito mais fácil seu filho provar alguma coisa quando ver você salivando por ela. 
Tenha expectativas razoáveis. Não pense que seu bebê vá comer um prato todo com porções enormes. Raramente, bebês comem bem todas as refeições. Se for durante o almoço que ele come melhor, varie bastante esta refeição. Ofereça pequeninas porções, se ele comer tudo, ofereça mais. Isso vale para qualquer refeição.
Tenha em mente que não há atalhos. Melhorar a dieta do seu filho é um trabalho contínuo e diário. Aproveite as consultas com o pediatra para falar sobre a alimentação do seu bebê. O médico estará comparando suas informações com a curva de crescimento do seu filho e poderá orientar melhor quanto a dieta a seguir.
Paula R. F. Dabus

Posso trocar o leite integral que meu bebê consome pelo leite desnatado?

O consumo de leite de vaca integral é benéfico entre 1 ano e 2 anos de idade, após essa idade já se pode trocá-lo pelo leite desnatado.

Primeiro é o leite do peito ou em alguns casos a fórmula, depois vem laticínios como queijos e iogurtes. Então, entra na dieta da criança o leite integral. A pergunta é: Posso trocar o leite integral pelo leite desnatado?
Especialistas afirmam que os pais devem esperar um pouco antes de colocar o leite desnatado na dieta da criança.
Queijo e iogurtes são acrescentados na dieta por volta dos oito meses. O leite integral entra geralmente perto do primeiro aniversário. Alguns pais querem saber logo quando podem dar aos filhos o mesmo leite que bebem, o desnatado. 
Entre 1 ano de idade e 2 anos de idade seu bebê deve ser alimentado, idealmente, com leite integral pela gordura extra que ele contém. Essa gordura é importante porque, com menos de dois anos de idade, ela ajuda a desenvolver o cérebro, o crescimento e a absorção de algumas vitaminas, especialmente a A e a D. Já o leite desnatado, geralmente, tem muita proteína e muitos minerais para crianças abaixo de dois anos. Por isso, até o segundo aniversário do seu bebê, é melhor manter na dieta o leite, o iogurte e o queijo integral.
Mas, considere os números: um bebê de 24 meses precisa de pelo menos 500mg de cálcio por dia. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, isso é o equivalente a duas xícaras de leite integral ou quatro fatias de queijo. Curiosamente, o leite desnatado tem mais cálcio que o integral. Então, se mudar do leite “gordo” pelo leite “magro” aos dois anos de idade do seu filho, você estará tirando a gordura extra que ele não precisa mais e aumentando e muito a quantidade de cálcio que ele necessita. 
O pediatra acompanhará de perto a curva de crescimento do bebê para garantir que a dieta está adequada. Se achar necessário, o profissional poderá introduzir alimentos mais calóricos para permitir um crescimento e desenvolvimento constante. Dificilmente, o pediatra vai impor uma dieta de baixa calorias antes dos dois anos mas com a epidemia de obesidade no mundo é possível que seja necessário limitar as quantidades de sucos de frutas, refrigerantes e doces. Outros médicos seguem com uma dieta mais calórica até os três anos. Converse com o pediatra para saber que caminho adotar na consulta de dois anos do seu filho.
Adaptação da Sociedade Brasileira de Pediatria (2008).
Tipos de leite para crianças de acordo com a idade
IdadeTipo de alimento
Até completar 6 mesesAleitamento materno exclusivo
Dos 6 meses a 1 anoLeite materno. Neste período não é recomendável que bebês consumam leite de vaca, aconselha-se que fórmulas industrializadas sejam oferecidas. Clique aqui e veja uma alternativa à essa recomendação.
De 1 ano a 2 anosLeite materno e Leite de vaca integral (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades/restrições da criança)
De 2 anos em dianteLeite de vaca desnatado (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades/restrições da criança)
Paula R. F. Dabus

Pesadelo e Terror Noturno

O padrão de sono da criança vai se alterando com o passar do tempo.

Durante os primeiros meses de vida, o sono do recém-nascido tem intensa ligação com a sensação de bem-estar e segurança, ou seja, pela saciedade alimentar e de cuidados básicos proporcionados, acordando, apenas, quando sente desconforto de alguma espécie. Está com fome, acorda. Satisfeita, dorme.
Com o amadurecimento, os momentos de vigília (ficar acordado) deixam de ter relação com a alimentação e passam a ser cada vez maiores, quase igualando as horas de sono por dia. A criança fica mais desperta e participante do mundo ao redor.
Com a ajuda da família, começa a assimilar quando deve dormir e que coincide com a chegada do entardecer/noite. Por volta dos dois anos e meio, o hábito de dormir já deve ter sido adquirido, com maior ou menor tranquilidade.
De qualquer forma, antes dos três anos é raro a criança apresentar problemas referentes ao sono. Não me refiro, neste momento, às tentativas de protelar a hora de dormir, ao desejo de não interromper as brincadeiras e os momentos familiares para ficar sozinho em seu quarto, em sua cama.
Entre três e seis anos, começam a surgir os pesadelos e os terrores noturnos. Embora ambos sejam experiências que ocorrem durante o sono, as características de cada um são completamente diferentes.
O pesadelo é muito comum e acontece durante o sono profundo, mais para o final da noite. A criança se movimenta, geme e acorda assustada e ansiosa, muitas vezes chorando. O conteúdo do pesadelo pode ser lembrado e narrado por ela, para que seus pais possam confortá-la. Eventualmente, a criança pode ter medo de voltar a dormir. Assim, os pais podem ficar com ela por um tempo, até que se acalme e o sono retorne. Mas devem sair antes que adormeça, avisando-a antes.
Se o pesadelo não é constante e seu conteúdo não é repetitivo, não é necessário tomar providência, salvo oferecer o suporte emocional. Porém, se ocorrer com certa frequência, provocando sofrimento na criança, pode estar relacionado a fatores emocionais e precisar de ajuda profissional para uma invetigação mais minuciosa.
Por sua vez, o terror noturno ocorre raramente e geralmente acontece uma hora depois que a criança pegou no sono. Durante a experiência, ela grita, senta-se na cama com a respiração acelerada, movimenta-se como se estivesse se defendendo por vivenciar momentos de extremo e profundo terror, em um estado de pânico total. Não reconhece as pessoas que tentam acudi-la, mesmo os familiares mais próximos. Com o fim da experiência, que dura poucos minutos, volta a dormir como se nada tivesse acontecido. Ao acordar, não se recorda do fenômeno.
Os terrores noturnos podem voltar a se repetir por várias noites seguidas e, às vezes, na mesma noite. Eles alarmam muito mais os pais que a própria criança, pois esta não tem memória do ocorrido.
Eles desaparecem espontaneamente ou melhoram com a intervenção familiar, no sentido de refletir sobre se a criança está sendo por demais exigida, pressionada, se o relacionamento da família está sendo adequado, compreensivo, flexível, amoroso.
Como a criança consegue expressar seus sentimentos e emoções através dos brinquedos e brincadeiras, os pais devem observar seu comportamento e atitudes. Devem, também, abrir um espaço emocional para que possa falar sobre o que desejar, sem julgamento ou crítica. A criança se sentirá reconfortada, segura, compreendida e respeitada, sabendo que pode contar sempre com eles.

A importância das atividades extracurriculares para os pequenos

Na fase que antecede o ensino fundamental, vale a pena inserir a criança em novas atividades. Confira o que deve ser feito para que o filhote brinque e aprenda.

Fazer atividade física, aprender um novo idioma, interagir com novos programas no computador, entre outras atividades, estão cada vez mais presentes no dia a dia dos pequenos. Os cursos “extracurriculares”, também ministrados na escola fora do horário das aulas, são importantes para o desenvolvimento das crianças.
Segundo a Dra. Débora dos Santos, psicóloga e especialista em Saúde Mental, a participação da garotada em novas possibilidades de aprendizado, contribui para aperfeiçoar a capacidade de armazenamento das novas informações.
“Nessa faixa etária, a criança ainda permanece no estágio onde não consegue se colocar no lugar do outro. Porém, receber muitas responsabilidades nesta etapa, ajuda a estabelecer esta relação. É um ótimo período para diversificar suas atividades”, diz. “Quanto mais interessada em aprender, maior é a segurança pessoal. A maturidade da criança melhora sua adaptação ao ambiente em que vive”, completa.

O primeiro passo para matricular o seu filhote em uma atividade, é perceber qual é a área em que demonstra maior interesse. Os cursos esportivos são excelentes para o desenvolvimento corporal, disciplinar e emocional, onde a criança irá valorizar a autoestima e controlar o seu peso, uma das grandes preocupações dos pediatras.
Os cursos de língua estrangeira também são adequados para a criançada. Eles auxiliam no reconhecimento das diferenças. Para os pequenos que adoram interagir com novos ritmos, os cursos de dança contribuem para o equilíbrio da postura corporal. Já para a criança que se diverte com música, as aulas de instrumentos musicais ajudam no ritmo e despertam a atenção para fixar o aprendizado escolar.
É importante lembrar que o excesso é prejudicial. A Dra. Débora alerta que a mamãe jamais deve exceder na imposição das atividades, e sim, ficar atenta quando estiver ultrapassando os limites para não gerar desconforto no filhote.  Quando isso ocorre, mesmo que involuntariamente, é importante que os próprios professores, quando perceberem o desgaste do aluno, transmitam as orientações para a mãe, mostrando-lhe o melhor caminho.
Se a criança não consegue acompanhar as atividades, é importante ficar atenta para a forma como ela demonstra o problema.  Ele pode vir de diferentes maneiras, e nem sempre é dito pelo pequeno. É fundamental estar atenta ao desempenho dentro e fora da escola, fiscalizando não apenas o boletim, mas a atuação como um todo. O excesso de compromissos e horários são os principais fatores que prejudicam no desempenho da criança.
E agora, quando a criança já passou por diversas atividades e desistiu facilmente de todas elas? A Dra. Débora afirma que é algo muito comum entre as crianças não querer continuar atuando em uma área onde não é reconhecida, por achar que não se saiu bem, ou até mesmo, acreditar não ter tido destaque em relação aos outros. Neste caso, é necessário mostrar para o pequeno quais são as transformações positivas percebidas até o momento e como elas podem aumentar de acordo com a sua persistência e esforço. “É preciso evidenciar o potencial da criança para que ela não desista facilmente”, diz. 
Não importa se o curso é esportivo ou cultural. Para garantir a disciplina do filhote, é necessário estabelecer uma parceria entre a escola e família. “Disciplina não é rotina, ainda que esta deva fazer parte da vida da criança. Respeitar a si mesmo e aos outros, é fundamental”, pontua.
Mamãe, cada criança possui o seu tempo. Não se esqueça que brincar é uma atividade riquíssima na aprendizagem. Tudo o que for realizado com criatividade, ressaltando o lúdico, só irá contribuir para que o seu pequeno descubra o seu potencial. Portanto, curta esta fase gostosa com o seu filhote e seja a primeira a torcer pelo seu sucesso. 
Marcelo Bragança       


Gravataí, 18 de maio de 2012.
Senhores Pais
A Música, dança e teatro  são um fenômeno universal, que estão presentes na história de todos os povos e civilizações, em todo o globo, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a Música e a dança faz parte do dia-a-dia das comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais diversas.

Na verdade, é praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de ouvir, expressar-se, cantar e dançar. Desde a mais tenra idade vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. Assim, é patente em todas as esferas de nossa sociedade que a Música a dança e o teatro têm um papel primordial como forma de lazer de expressão e na socialização das pessoas, pois ela cria e reforça  laços sociais e vínculos afetivos. Além disso,  exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de idéias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.

Baseando-se nesse enorme conhecimento do papel que a Arte de forma geral possuem em nossa sociedade, diversas Escolas tem incluído no cotidiano dos trabalhos escolares com objetivo de melhorar o aprendizado, aproximando mais ainda as Artes da vida dos alunos.

Sabendo dos benefícios acima citados e vista pelos alunos como uma atividade prazerosa, nos motivamos a elaborar uma proposta de trabalho diferenciado através do “Projeto Arte na Escola”, para isso reformulamos o projeto inicial, cancelando as aulas de Capoeira e Ballet, por não nos apresentarem resultados efetivos no desenvolvimento geral dos nossos alunos; e iniciando o Projeto de Musicalização, Dança e Teatro na Escola com aulas semanais dirigidas com profissionais capacitados para exercer a função






Como lidar com ciúmes entre irmãos?



A chegada de mais um membro na família pode deixar o irmãozinho mais velho inseguro, aguçando o ciúme. Antes, o mundo era só da criança maior, agora terá que ser dividido com um “novo intruso”, principalmente em relação à atenção dos pais.
A sensação de estar excluído é comum e esse sentimento pode causar uma contradição dentro da criança, que associa a chegada do bebê com a perda do posto de "rei da casa" e ao mesmo tempo deseja ser sua amiga.
A demonstração do ciúme pode variar de criança para criança. Algumas ficam desobedientes com choros e birras, outras se tornam agressivas com os pais ou com o irmãozinho mais novo. Tem também aqueles que regridem no comportamento, voltando a usar chupeta ou mamadeira e não controlando mais o xixi e cocô. Para completar a histeria, alguns “abandonados” voltam a falar infantilmente.
Essas são condutas que têm o único objetivo de chamar a atenção dos pais, tios e avós. É importante que os pais tenham paciência, pois o ciúme é uma reação emocional normal e tem que ser resolvido com muito diálogo e compreensão.
Mas o ciúme não é tão ruim como se pensa. A chegada do irmãozinho criará limites para o mais velho que aprenderá a viver em sociedade e desenvolverá de forma positiva seu relacionamento afetivo e social.
Para que o ciúme não se torne um sofrimento para a criança mais velha, a vinda do irmãozinho tem que ser esclarecida desde o começo da gravidez, dizendo que um nenê vai chegar e precisa de um espaço para dormir como ele, de roupas para não sentir frio, se alimentar no peito da mamãe como ele também fez e vai chorar muito, só podendo brincar depois que crescer, mas que poderá ajudar nos cuidados com o irmãozinho.
Alterações na rotina da criança maior, como ir para a escolinha ou mudança de quarto ou de quem cuidará dela, deverão ser feitas bem antes do nascimento ou depois da adaptação com o bebê. Assim as perdas não serão associadas com a chegada do irmãozinho.
Ao nascimento, não se descuide daquele que, até o momento, ocupava todos os espaços. Eleve a auto-estima da criança, potencialize suas qualidades e as vantagens de ser o mais velho. Atribuir-lhe responsabilidades sobre o irmão também ajuda na integração, já que se sente útil.
Assim que se sentir segura do amor dos pais, valorizada e integrada no novo ambiente familiar, o ciúme diminuirá e a aceitação do irmãozinho será natural. Os pais têm que demonstrar interesse pelas atitudes dos filhos. O diálogo é a melhor maneira de fazer a criança manifestar e entender as suas emoções, sentindo-se amada e respeitada tanto pelos pais quanto pelo irmãozinho.







Hora de dormir

Colocar a criança para dormir pode ser um momento extremamente prazeroso para todos. Geralmente os pais estão em casa já mais relaxados, com o fim de mais um dia de trabalho, brincaram ou conversaram com seu filho e agora é hora de colocá-lo na cama. Importante que ocorra sempre no mesmo horário, para que a criança adquira o hábito de modo saudável e tranquilo. Mas nem sempre é assim.

Entre dois e três anos, é difícil a criança apresentar distúrbios do sono, mas é comum lutar contra ele, afinal significa abrir mão de atividades lúdicas e de estar com a família, para ficar sozinha em sua cama.
Nessa faixa etária, ela não distingue o sonho da realidade. Se tiver pesadelo e acordar chorando, deve-se acalmá-la com carinho e compreensão e, se pedir ou estiver muito assustada, deixar uma luz fraca acesa. Incentivá-la a contar o sonho caso se lembre, dando-lhe o suporte necessário, o que aumenta a intimidade entre pais e filhos.
Não levá-la para a cama ou quarto dos pais, mesmo que esteja chorando, pois reforça o sentimento de que o seu cantinho não é seguro, além de causar dependência. Um dos pais fica com ela em seu quarto até que possa senti-la mais calma e sai antes que pegue no sono, avisando-a do que ocorrerá previamente. Pode até embalá-la em seus braços mas, para dormir, coloca-a na cama, pois é muito confuso para a criança dormir no colo e acordar em outro lugar sozinha.
Os pais ou responsáveis devem evitar brincadeiras excitantes pouco antes do horário de dormir. Música suave ou conversas amenas são recomendáveis.
Para não dizerem que alguém morreu, alguns adultos têm o hábito de mentir dizendo que a pessoa dormiu. A criança pode criar o medo terrível de adormecer por acreditar que esse ato acarretará sua morte também.
Muitas crianças elaboram verdadeiros rituais para adormecer e chegam a reagir com agressividade se não forem cumpridos com a mesma sequência.
Algumas necessitam de determinado paninho que seguram ou esfregam em seu rosto; outras adormecem enrolando fios de cabelos nos dedos ou mexendo na orelha. Outras precisam de certo bichinho de pelúcia ou boneca ao seu lado. Estes objetos tão valorizados por elas e que funcionam como verdadeiros anjos da guarda, que as protegem de tudo e de todos, são de profunda importância ao seu desenvolvimento. Mais tarde, perdem tal importância e se transformam em simples hábito, desaparecendo com a maturidade infantil.
Lógico que há de se ter bom senso em todas as situações, pois além de cada caso ser um caso, cada criança é individual e única e apenas quem convive com ela vai poder ter o procedimento adequado e bem equilibrado.







A criança de dois anos

A partir dos dois anos, tem início uma grande transformação no comportamento da criança. É uma fase cujo pico ocorre entre 3 e 4 anos, declinando gradualmente.
Em primeiro lugar, os pais devem saber que seu "bebê" deixou de sê-lo e se tornou uma criança. Não se trata apenas de nova nomenclatura. Há de se mudar o jeito de tratar o filho, pois ele já está pronto para algumas novidades na relação familiar.
Nessa idade, a criança começa a distinguir o "certo" do "errado", não só pelas atitudes em si, mas também pelo olhar crítico dos pais ou mudança de postura deles. Assim, pode-se dizer que ela tem percepção que certas ações terão determinadas consequências, tanto para as aceitáveis como não-aceitáveis.
Por este motivo, é muito importante elogiá-la quando fizer algo esperado, construtivo e orientá-la quando for o contrário. São estas medidas que a ajudam a manter ou deixar certos comportamentos e atitudes.
Interessante ressaltar que apesar de adquirir essa consciência, é justamente quando estiver mais próxima dos três anos que começa a tentar violar as regras sociais e familiares. Muitas vezes o faz apenas por diversão, esperando arrancar risos dos adultos e irmãos. Assim, pode jogar o prato de comida no chão ou os talheres utilizados quando estiver satisfeita, rir dos erros de outras pessoas, desobedecer ordens.
Nessa fase, é capaz de formar frases curtas como: eu subo, eu faço. Tem noção que pode influenciar outras pessoas e também de que adquiriu novas capacidades, dentre elas, saber nomear objetos corretamente, bem como, o tipo de roupa que se usa para dormir, brincar ou passear.
Adora dirigir o comportamento dos outros, determinando, numa brincadeira, quem faz qual personagem ou quem usa qual brinquedo, justamente por ter o senso de influência.
Se vê uma pessoa ou criança em sofrimento, fica preocupada e pode se aproximar para lhe oferecer carinho e conforto. É uma busca dentre suas próprias vivências emocionais, quando também foi amparada e protegida.
Pode se tornar mais possessiva em relação aos seus brinquedos, exercendo controle sobre eles, ou seja, ela decide se outra criança pode ou não mexer em suas coisas.
Tem início a fase do "não", o que não significa que não queira de fato, apenas diz não para quase tudo, numa tentativa de autonomia e desprendimento, rumo à independência. É o desejo crescente de controlar seu próprio mundo e de se sentir poderosa. Aos poucos, vai abandonando esse comportamento, principalmente ao perceber que não é necessário para se autoafirmar.
Os pais se assustam com tanta mudança, afinal até recentemente seu filho era um bebê tão fácil de lidar, obediente e dócil.
É comum a criança dessa idade querer escolher o que vestir. Para evitar estresse desnecessário, separe duas ou três peças de roupas adequadas ao clima e passeio, coloque-as sobre a cama e peça para decidir dentre elas. A criança se sentirá fortalecida, respeitada e aceita.
O maior desgaste emocional entre pais e filho se dá fundamentalmente pelo fato de alguns não aceitarem que ele cresceu, tem vontade própria e desejam continuar a tratá-lo como bebê completamente dependente, não permitindo que exerçam sua individualidade e autonomia. Ou seja, ao invés de oferecer opções adequadas, decidem por ele o que deverá usar ou fazer.
Apesar de crítica, é uma fase de desenvolvimento saudável e normal e que necessita de muita compreensão e paciência.
Para não tolher a luta incessante pela independência, os pais devem ser mais flexíveis, negociando com a criança o que pode ser alterado porém, as regras e limites básicos terão que ser mantidos e respeitados sempre, com consistência e de comum acordo entre os responsáveis.





Dente de leite



Afinal, para que servem esses dentes pequenininhos que nascem, muitas vezes fazem o bebê sofrer, e logo caem e são substituídos por outros mais fortes? Bem, essa fase do dente de leite é necessária por uma questão de tamanho, pois a cavidade bucal de crianças pequenas não comportaria o tamanho dos dentes permanentes.
“Os dentes de leite são importantes por vários motivos, pois eles auxiliam na alimentação da criança, no desenvolvimento da fala, no desenvolvimento dos ossos da face, na estética da criança, e conseqüentemente, na sociabilização dessa criança. São importantes também para manterem espaço para os dentes permanentes nascerem”, afirma o Dr. Fausto Medeiros Mendes, professor de Odontopediatria da USP.
Por todos esses motivos, aquela história de que os dentes de leite irão cair e por isso não precisam de cuidados é uma grande mentira. “O não cuidado dos dentes decíduos pode causar problemas sérios de desenvolvimento da criança não só na boca, mas em todo organismo”, acrescenta o Dr. Fausto. Ele diz que a criança que perde os dentes de leite antes do tempo pode ter problemas de crescimento e desenvolvimento, problemas no aprendizado da fala, problemas na sociabilização, dor, dificuldade de dormir e de concentração, além dos problemas localizados na cavidade bucal.
“Por isso é importante cuidar dos dentes de leite de forma semelhante, ou até com mais afinco, do que dos dentes permanentes”, recomenda.





Estimulando a escovação

Para que a criança se interesse pelo cuidado com a higiene bucal, o que é absolutamente importante, o momento de escovar o dente deve torna-se interessante, e não mais uma chata obrigação. E para isso, o que vale é a paciência dos pais, aliada às instruções dos odontopediatras.
Em primeiro lugar, os pequenos precisam entender porque é tão importante manter a boca limpinha. Conversas e até livros infantis que tratam do assunto podem ajudar a despertar o interesse da criança.
Outro ponto importante é ensinar a criança a escovar os próprios dentes e elogiar o seu desempenho sempre que ela mostrar esforço para fazer o melhor.
A Dra. Silvia Chedid, consultora da Associação Brasileira de Odontologia, estimula os pais a fazerem sua higiene bucal na frente da criança para que ela entenda que este é um procedimento comum e procure aprender imitando. “Normalmente, quando um menino o pai fazendo a barba na sua frente ele se sente interessado em fazer o mesmo. O estímulo à escovação acontece da mesma forma”, garante a doutora.





Como amamentar?

Aprendendo a dar de mamar
Todo bebê nasce sabendo mamar. O instinto de se alimentar é tão forte que eles mal acabam de chegar ao mundo e já descobrem como fazer para receber o leite quentinho da mamãe. É ainda na sala de parto que já pode, e deve, acontecer a primeira mamada. Quanto mais cedo, melhor.
“O primeiro contato com a família deve acontecer imediatamente após o parto. É nesse momento que ele pega os anticorpos da mãe, e começa a se preparar para o ambiente onde viverá”. A médica explica que quando o bebê nasce saudável, o médico tira a umidade e coloca o recém-nascido em contato pele a pele com a mãe para haver a colonização dos anticorpos. Esse é o momento da primeira mamada, que geralmente acontece de 20 a 50 minutos após o nascimento.
Não tenha medo e lembre-se de que o corpo da mulher foi feito para amamentar. Tudo dará certo. Ainda no hospital, o ideal é pedir uma mãozinha a uma enfermeira ou outro profissional para levar o bebê ao peito. No início você precisará ajudar o bebê a pegar o bico e ver se ele está sugando corretamente.
O leite materno só “desce” alguns dias depois do nascimento do bebê. Nos primeiros dias a mãe produz o colostro, que é uma substância preciosa, espessa e amarelada, cheia de anticorpos e proteínas, que irá alimentar o bebê nos primeiros dias e funcionar como a sua primeira vacina.
As primeiras tentativas podem não corresponder à expectativa da mãe, mas é normal. A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para a mãe como para o bebê.
Nesse comecinho, o bebê pode querer mamar de hora em hora. E os pediatras recomendam que o bebê seja amamentado dia e noite, sempre que tiver vontade. “A princípio, o intervalo das mamadas é de acordo com a demanda do bebê, sempre que ele chorar, o peito pode ser oferecido até que esteja saciado”, orienta a Dra. Sílvia Maria Baliero Nigro. Isso ajuda o bebê a criar um suplemento de leite, perfeitamente adequado às suas necessidades. Dentro de dois a quatro dias, quando o leite materno “descer”, o bebê se ajustará a essa mudança e as mamadas serão mais espaçadas, a cada duas ou três horas.
Ao contrário do que se pensava antes, as mamadas não devem ter horários fixos para acontecer. O bebê sabe quando tem fome e sua vontade deve ser respeitada.
Antigamente os profissionais de saúde orientavam as mães a trocar de peito durante a mamada, oferecendo 15 minutos de cada lado. Hoje, a regra é outra. “O bebê deve sugar o peito até largar espontaneamente. Depois, a mãe pode oferecer o outro peito”, ensina a pediatra Keiko Teruya. “Vimos que não é bom oferecer apenas 15 minutos de cada lado porque a criança só mama o leite anterior, que não é gorduroso e rico como o leite final”.





O poder do banho

Além de limpar o banho ajuda a relaxar

Conforme o bebê vai crescendo, os pais vão percebendo que o banho tem outras funções além de limpar. Ele pode ser usado para relaxar, acalmar ou até refrescar o bebê. Tudo depende do tipo de banho que é dado. Os mais crescidinhos, que já conseguem ficar sentados na banheira, podem tomar mais de um banho por dia. E não precisa ser só quando estão sujinhos.
No verão, por exemplo, um banho com água fresquinha é uma boa opção quando o bebê está inquieto. Se ele já tomou um banho completo no dia, nesse segundo banho pode apenas se distrair na banheira com seus brinquedinhos preferidos. Depois de se refrescar e fazer bagunça, a criança vai ficar muito mais tranqüila.
Em outra ocasião, quando o bebê estiver muito agitado para ir pra cama, o banho relaxante pode resolver o problema. Um banho quentinho e demorado à noite, antes do bebê dormir, tem o poder de acalmar e relaxar. O ideal é que a temperatura da água seja semelhante a do corpo materno, em torno de 36 ºC. Apenas deixe a criança com o corpo imerso na banheira e, se quiser, coloque uma música instrumental ou com sons da natureza bem baixinha. É sair da banheira e ir direto pro bercinho.


Banho no inverno

Dicas para um banho gostoso no inverno

Se você é daqueles pais que morrem de pena de banhar o bebê quando está frio e acham que não tem nenhum problema enforcar o banho de vez em quando, esqueça! Essa teoria é furada. O banho dos pequeninos precisa ser diário, faça chuva ou faça sol! Inclusive, a cabeça precisa ser lavada todos os dias.
Para não judiar do bebê, durante o inverno, dê o banho nos horários mais quentes do dia, perto da hora do almoço. O ideal é banhar antes de alimentá-lo, caso contrário, o banho deve ser breve.
Mesmo no frio, a temperatura da água não pode estar muito quente, pois resseca a pele do bebê. Se o dia estiver gelado, uma boa dica para manter o bebê aquecido é colocar uma toalhinha molhada com água morna na barriga durante o banho.
Os pais podem saber facilmente se a criança está com frio: as mãos e pés ficam roxos e a face pálida. Nesse caso, acelere o banho, enxugue bem e vista a criança o mais rápido possível, começando pela parte de cima para que o tórax fique aquecido.



O que um bebê de um ano e meio consegue fazer?

Um ano e meio é aquela fase em que costumamos dizer que a “pilha” deles não acaba nunca. Os bebês com essa idade são agitados e não param quietos nem um minuto.
Quanto mais habilidades eles ganham, maiores as travessuras. Seu desenvolvimento motor permite saltar sobre os dois pés, andar quase correndo, subir e descer escadas, ficar sentado sozinho em uma cadeira. Brincando, consegue puxar um carrinho pela corda, fazer uma torre com 3 ou 4 cubos, rabiscar uma folha de papel.
A sociabilidade da criança de 1 ano e meio é grande. Ela começa a buscar sua autonomia e insiste em realizar sozinha algumas tarefas como segurar o copo d’água, buscar um brinquedo na prateleira, tirar o sapato. Por outro lado, requer a participação da mãe em todas as suas atividades.
Já a convivência com outras crianças é complicada. Eles acreditam que outros bebês são como os seus brinquedos e insistem em puxar, empurrar, bater, agarrar, morder. Fazem isso não para maltratar, mas para se divertir.
Conseguem entender mais palavras do que falar. Emitem apenas umas 10 palavras, mas conseguem compreender mais do dobro disso.
Nessa fase, os bebês começam a atender aos pedidos dos pais. Se disserem para a criança abrir a boca bem grande para escovar os dentes, eles abrem. Se mandarem parar de bater no amiguinho, eles param. Com um ano e meio eles já estão maduros o suficiente para receber ordens básicas. Ter disciplina nessa etapa é fundamental para seu futuro, pois nessa idade é criada a base da educação da criança. Desde cedo eles precisam ter maturidade para respeitar e obedecer às ordens básicas.



A gente não quer só comida...

 Em meio a uma chuva de recomendações - deve-se trocar as fraldas assim, dar banho assado e fazer carinho de tal jeito - o estudo do comportamento dos bebês nos traz uma velha lição. Carinho é fundamental para eles serem felizes. Não basta cuidar direitinho, é preciso estimular.
Os bebês, quando estão dentro do útero, enrolam-se, como um círculo. Ao nascer, começam sua jornada rumo a posição ereta, que começa na cabeça e termina nos pés, o sinal de que são humanos. Para conquistar o conhecimento do seu corpo e dos seus sentimentos, nada melhor que a sua atenção. Sem ela ficam apáticos, vão definhando e morrem.
Eles conseguem perceber tudo o que os cerca, mas só podem expressar e registrar esse conhecimento e seu corpo. Primeiro é preciso saber que eles têm seis estados de consciência (ou graus, como preferir). Podem estar em inatividade alerta (aquele rostinho curioso, que parece ver o fundo de nossos corações, quando todo o movimento corporal cessa); alerta ativo (quando movimentam o corpo, olhos e membros); sono tranquilo (o soninho de bebê) ou ativo (quando se movmentam, chegando até a emitir sons ou abrir os olhinhos) e, por último o mais angustiantes: o choro.
A pequena Beatriz e sua mãe, Beth, fazem uma demonstração disso funciona. Pratique estas cenas em sua casa, durante o banho, a troca de fraldas, quando o pequeno acorda.
As mãozinhas....
Eles ainda não domina direito as mãos, mas conseguem fazer maravilhas com elas desde as primeiras horas, Um objeto próximo- o rosto da mãe, do pai ou um brinquedinho colorido - já basta para as mãozinhas irem em sua direção.
Eles agarram, pegam, jogam, colocam na boca (quando conseguem é uma verdadeira festa).
Tudo isso faz parte da estimulação - e é mais divertido quando não funciona como exercício.
Olha a careta!
Basta fazer uma careta para ele durante algum tempo que o pequeno imita. O sorriso, olhos esbugalhados, a expressão triste ou espantada são aprendidas exatamente assim: copiando a mamãe. Veja só na sequência como a Beatriz consegue imitar a mamãe direitinho. O mais impressionante é que os bebês consegem fazer isso desde os primeiros minutos de vida. A lição? Eles estão prestando uma atenção danada em tudo o que conseguem perceber. E o que mais gostam de ver é o rosto de alguém connhecido - de preferência a mãe e o pai, cujas vozes são familiares e servem como um "calmante" natural.

E o pé também faz muitas coisas. Quando pequeninos: os bebês têm o instinto de fechar os dedinhos e ficam sérios, olhando...




Cadê a mamãe?
Ao nascer os bebês ouvem tudo. O único problema é que não estão acostumados com os sons fora do útero. Com o tempo, aprendem a descobrir onde está a mamãe, o papai ou a vovó "de ouvido". A felicidade fica garantida quando, escondidas, falamos atrás do bebê e ele tenta descobrir de onde vem a voz.










Evitando as birras infantis

 Os pais que nos tornamos têm origem no modelo de pais que tivemos, seja para imitá-los ou para refutar suas atitudes e comportamentos.
Isto acontece com cada um dos responsáveis pela criança separadamente, enquanto indivíduos com sua própria história e, enquanto casal, quando unem suas diferentes e singulares histórias ao formar uma família.
É por este motivo que não há um manual que ensine a educar uma criança, visto que são infindáveis as variantes que fazem parte da relação familiar, bem como o contexto em que são inseridas.
Geralmente, a questão maior se encontra na dinâmica do casal após o nascimento do bebê. Cada um, consciente e inconscientemente, reativa e revive sua própria infância e o modo como experienciou esta fase, certamente influenciará a relação pais-filhos.
Assim, o que serve como orientação para uma família não serve para outra, porque antes deve-se estudar e compreender o funcionamento do casal entre si e como pais.
Vejamos como podemos evitar as famosas birras infantis, que provocam tanto mal-estar e constrangimento, preferencialmente em lugares públicos como lojas, restaurantes, supermercados e afins.
Evidentemente que os pequenos escolhem tais locais porque já perceberam que é mais fácil conseguir o que desejam. E os pais caem direitinho, também porque não querem incomodar os outros. Este tipo de comportamento acontece quando a criança (desde muito cedo), não percebe a diferença entre o tom de voz que ordena e o que pede e que pode ser negociado e, portanto, testado a cada situação que lhe convenha. E o mais interessante, é que aquilo que a criança tem vontade não é essencial e nem necessário. Funciona apenas como um confronto de poderes entre ela e os pais. Como um cabo de força.
Os adultos ainda subestimam a inteligência do próprio filho e acreditam que por ser muito novo não tem capacidade de manipulá-los para conseguir satisfação.
Por outro lado, não se pode perder de vista que entre dois e cinco anos, a criança ainda está assimilando o que sejam regras sociais e limites, como também não tem controle sobre suas emoções mais fortes. É totalmente dependende de um adulto que contenha seus impulsos desenfreados, mas sem agressividade.
Assim, evite levar seu filho para fazer compras ou comer em restaurante bem na hora que deveria estar dormindo em sua caminha aconchegante.
Se for fazer uma visita, peça para seu filho escolher um ou dois brinquedos para levar, o que a ajudará a passar o tempo se distraindo também.
Não fique longos períodos em lugares agitados ou cheios de gente estranha ou que não sejam de grande interesse para a criança, pois fará com que se assuste e se irrite mais facilmente. Afinal, programa de adulto é para adulto. Não espere que seu filho se comporte adequadamente por horas a fio, que não acontecerá.
Caso tenha que lhe chamar a atenção, não o faça na frente de outras pessoas. Leve-o para um lugar afastado e esclareça que não tem o direito de magoar ou irritar as pessoas. Evite grandes discursos, pois após um ou dois minutos, a criança se cansará e deixará de ouvir. Se tiver que impor um castigo, para cada ano de vida, um minuto correspondente, sempre dizendo o motivo pelo qual está sendo punida. É suficiente para aprender.
Porém, se ela se comportar como esperado, não se esqueça de elogiá-la, incentivando-a sempre.
Lembre-se sempre: ser pai ou mãe exige tempo, disponibilidade e paciência. Muito tempo, muita disponibilidade e muita paciência.


Benefícios do Ballet


Comentário de uma mãe sobre os benefícios do ballet clássico:
" Acredito que é parte da educação de uma criança. O ballet ensina disciplina pessoal e desenvolve o gosto e apreciação da música, desde muito pequeninos”.
Esse é o benefício para o aluno. Mas que benefício têm os pais mandando seus filhos aprenderem ballet? Sobretudo, o ballet envolve os pais com o desenvolvimento das habilidades de seus filhos.Essa deve ser uma experiência muito agradável pois os pais têm a oportunidade de compartilhar com seus filhos, a conquista de seus objetivos e ver como eles crescem com confiança e maturidade.
O Ballet Clássico dá ao estudante uma educação global e pode ser feito por qualquer criança que queira experimentar o prazer do movimento.

O Ballet Clássico consiste de três elementos interelacionados: Técnica, Música e Atuação. Os estudantes ganham disciplina da mente e do espírito, assim como do corpo. Permite que eles se expressem como indivíduos, artísticamente, o que pode ser
passado para os outros aspectos de suas vidas.
Para todos os estudantes, os benefícios do treinamento de ballet clássico são logo vistos:
  • desenvolvendo a sociabilidade e novas amizades.

  • encorajando a disciplina física e o controle e conhecimento de seu corpo

  • inspirando um senso de confiança física e mental

  • encorajando uma boa postura e habilidade corporal
  • ententendo a relação entre música, rítmo e movimento controlado.

  • promovendo o conhecimento de outras formar de arte, associadas ao ballet clássico

  • ensinando-lhes o gosto pelas artes cênicas.
Essas novas experiências vão beneficiá-los não só no ballet clássico em todos os aspectos de sua vida.
BENEFÍCIOS